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aluna de 16 anos com 10 medalhas em Olimpíadas Científicas dá dicas de estudo

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Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, que será amanhã, 8 de março, contamos a história de Letícia dos Anjos Ferreira. Com apenas 16 anos, a estudante do 2º ano do ensino médio ganhou dez medalhas em olimpíadas científicas em apenas dois anos. 

A aluna nasceu na cidade de Paulo Afonso (BA), mas mora em São José dos Campos (SP) há oito anos. A estudante, que é bolsista no Colégio Poliedro, já coleciona uma trajetória de sucesso. 

A primeira participação de Letícia em uma olimpíada científica foi no 8º ano do ensino fundamental. Na época, a adolescente estudava em uma escola pública e resolveu participar da Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (Obmep).

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Desde então, a estudante tomou gosto pelas competições e vem colecionando participações e premiações não só em olimpíadas da área de exatas, mas também de outras áreas como: Olimpíada de Astronomia e Astronáutica e Olimpíada de História do Brasil. 

“Assim que fiz a miha primeira olimpíada, me interessei e, depois, quis fazer o máximo de competições que podia. Tento participar de olimpíadas de várias áreas para ir diversificando”, comenta. 

E, à medida que a jovem vai avançado de ano na escola, ela também avança de nível nas olimpíadas.

“As olimpíadas científicas têm níveis, então a cada nível fica mais dificil porque acho que eles esperam que, quanto mais velho o aluno, ele seja não só mais inteligente, mas também mais preparado para um desafio maior”, conta a estudante.

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Por que participar da Olimpíadas Científicas?

É interessante participar de Olimpíadas Científicas, de acordo com Letícia dos Anjos, porque nessas competições o aluno tem chance de ver conteúdos que não são ministrados na grade escolar. “Temos acesso a informações interessantes e curiosas que, muitas vezes, não temos tempo de ver na escola”, acredita.

Além disso, a jovem destaca que a participação em Olimpíadas Científicas permitiu que ela explorasse um novo mundo. “Percebi que as competições de ciências, principalmente das áreas de exatas e humanas, eram uma forma não só de aumentar o meu conhecimento, mas, também, estimular o meu lado competitivo”, afirma.

Confira como participar de olimpíadas científicas

A aluna percebeu que as olimpíadas são um desafio que a estimulam a saber mais.

“Participar de olimpíadas científicas é uma forma de expandir o conhecimento de uma forma prática e desafiadora. É uma motivação muito grande para ampliar ainda mais o nosso conteúdo sobre determinadas áreas do conhecimento”, ressalta.

Diferença entre as Olimpíadas Científicas

Letícia dos Anjos salienta que, no Brasil, há mais olimpíadas científicas de exatas. Mas, de acordo com a jovem, embora haja menos opções de competições da área de humanas e linguagens, elas também são bem interessantes. 

Pela sua experiência em olimpíadas, a aluna explica que, geralmente, aquelas voltadas a exatas se prendem mais a conteúdos específicos detalhados em um edital.

Por outro lado, as olimpíadas de humanas e linguagens costumam ser mais livres. A estudante, por exemplo, participou de uma olimpíada de Linguística e notou que não havia um conteúdo limitado. Mais bem, segundo ela detalha, os inscritos tinham que ter raciocínio lógico, pensamento crítico e disponibilidade para aprender.

“Outro exemplo foi na Olimpíada de História, que estimula que as equipes discutam entre si e corram atrás de professores para comentar as questões e tentam fugir do formato de prova ampliando debates sobre acontecimentos históricos”, afirma.

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Dicas de estudo para Olimpíadas Científicas

Conforme a estudante Letícia dos Anjos, do curso Poliedro, a forma de estudo para as olimpíadas deve ser organizada e pode contar com a ajuda do colégio e dos professores. 

Veja abaixo dicas de estudo para as Olimpíadas Científicas:

  • Tenha iniciativa. Corras atrás das informações como inscrições, conteúdo, resultado, etc;

  • Veja se realmente tem vontade de participar da competição;

  • Seja curioso. Você terá que procurar o conteúdo e estudá-lo individualmente sem ter necessariamente alguém para ensinar;

  • Procure seus professores. 

“Os professores da escola gostam bastante quando o aluno que vai participar de olimpíadas científicas vai atrás dele para ter mais informações sobre a disciplina que ele ministra em sala de aula. O professor sente-se animado de ver que o estudante valoriza a matéria que ele está ensinando”, destaca a jovem. 

E o futuro da medalhista?

Quais são as próximas olimpiadas? “Estou inscrita nas olimpíadas de Geopolítica e de Filosofia“, comenta. 

Com apenas 16 anos e no segudo ano do ensino médio, Letícia dos Anjos, ganhadora de dez medalhas olímpicas, já está pensando em vestibulares e no Enem.

A jovem acredita que deve escolher o curso de Economia. “Penso que vou tentar essa carreira em universidades de destaque, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)”, enfatiza.

Saiba mais sobre o curso de Economia



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