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Jornalista: conheça mais da pofissão

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O jornalismo convida as mentes mais curiosas, aquelas que não se satisfazem com primeiras explicações e querem saber, sempre, mais. Entretanto, jornalistas precisam ter jogo de cintura para se adaptar a certas situações e desafios sem abrir mão dos seus princípios. 

Para entender melhor o que a vida profissional no jornalismo pode oferecer, conversamos com Renata Camargo, presidente e fundadora da empresa de comunicação BlackID. 

Veja o que ela nos contou sobre sua vivência no jornalismo.

Renata Camargo. Créditos: Acervo Pessoal

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Como você escolheu a sua profissão?

Questionamos Renata por qual razão ela escolheu ser jornalista. Ela explica que o jornalismo a acompanha desde a infância, pois ela sempre foi apaixonada pela escrita. Na infância, inclusive, gostava mais da comunicação escrita do que da verbal.

Renata participou de diversos concursos de redação no colégio e sempre ia bem. Também se inscreveu em competições de redação fora da escola e também se destacou.

Com o seu desenvolvimento, ela percebeu que sua habilidade para a escrita também valia para a oralidade. Entendendo-se como uma comunicadora eficaz, Renata optou por seguir carreira no jornalismo

Qual o dia a dia do seu trabalho?

Sobre sua rotina de trabalho, ela explica que o jornalismo tem várias facetas. Há os jornalistas de redação, os que trabalham em jornais impressos, sites, entre outros canais de comunicação e produzem conteúdo para estes veículos. 

Mas, a Renata trabalha em outra área. Ela conta que ainda na faculdade, entendeu que era uma jornalista corporativa. Ela explica o que isso significa:

“É o jornalista que trabalha com as marcas, com as empresas, ajudando as grandes marcas a se comunicarem melhor com seus públicos de interesse”

Renata revela que começou sua trajetória profissional em uma multinacional do cinema e logo entendeu que seu local no jornalismo não era em uma redação. Ela declara:

“Hoje, eu tenho uma empresa, uma consultoria de comunicação onde o trabalho é promover uma comunicação mais humanizada, inclusiva, uma comunicação que fala diretamente com pessoas ignoradas por muito tempo.


Quem são elas?  São as pessoas não padrão, que não são homens e mulheres brancas, magras, com cabelo liso, olhos claros; são pessoas com deficiência, pessoas pretas, LGBTQIA+. Pessoas que, por muito tempo, estiveram fora da comunicação do dia a dia”

Por estar em um cargo de gestão, a rotina da Renata é mais relacionada a liderança de equipe do que a produção propriamente dita de notícias. Apesar, de já ter realizado este papel, em outros momentos da sua carreira.

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Quais principais características de um bom profissional da sua área?

Renata afirma que a principal característica do jornalista é a curiosidade. Ela diz que pessoas sem curiosidade tem muita chance de dar errado neste setor profissional.

Ela explica que a curiosidade é o desejo de entender, de escutar, de apurar uma informação. O jornalista não pode pensar que aquilo que ouviu a primeira vez é uma verdade absoluta, é preciso ter a gana, a curiosidade de ir atrás confirmar o que lhe foi dito.

Renata diz:

“Se ele não tiver essa curiosidade, se a primeira coisa que ele ouvir, ele achar que é a verdade absoluta e for lá e escrever aquilo, ele empobrece muito a notícia e pode dar uma informação errada.”

A jornalista também destaca que ser extrovertido é importante para seguir carreira no jornalismo. Pois, é uma profissão que exige estabelecer relacionamentos e alimentar conversas, como entrevistas, por exemplo. 

Quais as suas dicas para jovens que querem trilhar um caminho como o seu?

 A dica da Renata para quem quer se tornar jornalista é prestar muita atenção em cultura geral. Ela explica que os jornalistas são pessoas que precisam saber um pouco de muita coisa. Ela diz:

“O bom jornalista tem que saber um pouco de política, um pouco de economia, um pouco de tecnologia, um pouco de educação… Um pouco de cada uma dessas editorias”

Uma dica que se estende até para a própria preparação para o Enem. Pois, as provas são generalistas e irão abordar temas como economia, diversidade e inclusão, políticas, física, entre outros assuntos.

Por fim, Renata declara que o jornalista tem de saber o básico de tudo, para quando pegar uma pauta de determinado tema, existir as condições para se aprofundar naquele assunto.



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