Em portaria oficial, o Ministério da Educação (MEC) anunciou a alteração de algumas etapas do Cronograma Nacional de Implementação do Novo Ensino Médio.
Também foi aberta uma consulta pública para a reestruturação e avaliação da política nacional de Ensino Médio.
A decisão altera a portaria de 2021, que instituiu o cronograma anterior.
Confira o novo calendário:
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2023 – definição da estrutura das matrizes e preparação das versões preliminares;
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2023 – validação pedagógica das versões preliminares das matrizes;
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2023 – elaboração do documento básico;
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2023 – elaboração do documento básico do exame;
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2023 – publicação da portaria do Enem, conforme as diretrizes do Novo Ensino Médio;
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2024 – elaboração dos itens;
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2024 – montagem e aplicação dos pré-testes;
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2025 – análise dos resultados dos pré-testes e validação das matrizes
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2025 – publicação das novas matrizes de avaliação do Saeb.
Além disso, foi mantido para 2024 a aplicação do Enem de acordo com o Novo Ensino Médio.
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Consulta Pública
O MEC abriu uma consulta pública para reestruturação e avaliação da política nacional de Ensino Médio.
De acordo com a portaria do ministério, o objetivo é abrir o diálogo com a sociedade civil, a comunidade escolar, os profissionais do magistério e as equipes técnicas dos sistemas de ensino.
Além disso, a consulta também abrange os estudantes, os pesquisadores e os especialistas do campo da educação para a coleta de subsídios para a tomada de decisão sobre o novo ensino médio.
A consulta será implementada por meio de audiências públicas, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais com estudantes, professores e gestores escolares.
O prazo será de 90 dias, podendo ser prorrogado. Após o final da consulta será elaborado um relatório final que deverá ser encaminhado ao MEC.
Novo Ensino Médio
O Novo Ensino Médio é resultado da alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional por meio da lei 13.415, de 16 de fevereiro de 2017.
Entre as mudanças, estão aumento da carga horária, nova grade curricular e ensino voltado para a formação profissional. A proposta inclui:
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menor número de aulas expositivas;
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maior participação dos alunos;
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aumento de projetos, atividades práticas, cursos e oficinas.
Para mais informações, confira a portaria do MEC.